13/06/2011

Sereno (?)


Sede. Oscila. Marca presença. Nesse momento, tenho sede de mais paz, de serenidade, de calma. Sede de poder sentar e, simplesmente, vir as “reticências”. De olhar para o nada e pensar nele, sem o amanhã para me beliscar. Tenho sede de relaxar, de o meu corpo poder ter tempo e mais tempo para usufruir o mero: silêncio. Necessito até da última gota que é desperdiçada junto ao copo. Quero enjoar-me, afogar-me, para que possa voltar com a certeza de que bebi bastante da fonte. Som dos pássaros voando, cabelos ao vento e olhos fixados no infinito fazem uma falta enorme e deixam-me com a garganta seca.