19/03/2012

Cena, amor...

Você me perguntou se sou feliz. Indaguei: "com você?". Você respondeu: "é". Eu, prontamente, disse um sim e completei dizendo que não tinha dúvidas. Você questionou: "como você sabe?". Respondi que eu não sabia, mas que ao seu lado eu me sinto bem, me acalmo, encontro o que quero/quis. "Então qual é a dúvida?", você disse. Me calei devido ao fato de ser um tolo. Pela insegurança me agarrar forte. Por vezes, exigir o que eu mais tenho: você. Por eu ser, assim, sufocante.
Desculpa, amor. É que não sou acostumado com tanta felicidade na minha vida. Chego até a duvidar dela. Como se eu não pudesse tê-la por tanto tempo no peito. Aí, acordo desse transe e lembro da felicidade de hoje e de amanhã: nós. E, olhando para o nada, sorrio, graciosamente...

  
"Não, não diga que eu lhe trato mal,
Eu tento tanto te fazer feliz,
Acontece qu'eu sou desastrada.
Não, eu nunca quis te machucar,
Prometo que vou deixar de cena,
Acho que eu só quero ser amada."