Esse arrepio. Essa falta de ar. Essa aceleração no peito. Esse suor entre as mãos. Esses joelhos moles. Esse olhar fixo ao vento. Para quê tentar explicar a felicidade? Alguém me diz pra quê! Explica a tristeza, esmiuce-a, pois ela tem vasto terreno no solo da alma. Mas, nunca tente decifrar a felicidade, nem comece, por favor. Apenas, sinta. Glorifique-a. Poetize-a. Compartilhe-a. Não duvide dela. Saiba cultivá-la que, nesse jardim, por vezes ela irá brotar.