12/03/2013

Deixo tudo assim...


Há um certo encanto inarrável de por, em uma folha em branco, palavras inexistentes que possam exprimir em prosa ou poesia, toda sua textura complexa. Essa que por vezes me faz gaguejar e faz da minha respiração forte, o silêncio me habitar. Um fascínio quase torturante não saber e saber o que poderia ser escrito, mas o que me falta em texto, me completa em sentidos: de você, de mim, de nós. Com a palma da mão ponho no teu peito um azul, que não desbota, e ao manchar a brancura desta folha com todos os nossos versos, faço colorir o nosso amor.

Eu te amo. Sempre.