Há um certo encanto inarrável de por, em uma folha em branco, palavras inexistentes que possam exprimir em prosa ou poesia, toda sua textura complexa. Essa que por vezes me faz gaguejar e faz da minha respiração forte, o silêncio me habitar. Um fascínio quase torturante não saber e saber o que poderia ser escrito, mas o que me falta em texto, me completa em sentidos: de você, de mim, de nós. Com a palma da mão ponho no teu peito um azul, que não desbota, e ao manchar a brancura desta folha com todos os nossos versos, faço colorir o nosso amor.
Eu te amo. Sempre.